domingo, 30 de setembro de 2012

ditadura militar

o que é isso companheiro ?

com o fim da liberdade de imprensa e dos direitos civis um grupo de estudantes abraçam uma luta armada contra o regime militar (MR-8)   e elaboram um plano para sequestrar o embaixador dos Estados Unidos  para trocá-lo por prisioneiros políticos, que eram torturados nos porões da ditadura.
O filme é muito interessante, pois mostra a realidade que havia no Brasil nos anos de ditadura militar nos mostra que mesmo sendo a minoria devemos lutar pelos nossos ideais. Pelos nossos direitos.Eu gostei do filme, mostra uma realidade que já foi, independente do ser certo ou errado, trata-se de uma forma de protesto, cada um luta pelo que acredita e ele é baseado em história real, por isso não deixa de ser um pedaço da nossa história.


relação dos brasileiros com a copa de 70


Em plena ditadura militar, o Brasil venceu a Copa do Mundo realizada no México em 1970.
A seleção canarinho tomou-se tricampeã mundial, um feito inédito na história do futebol
As relações entre esse esporte e a política sempre alimentaram muitas polêmicas. Para alguns intelectuais, o futebol serviria para mascarar a realidade e pôr em segundo plano violência praticada pelo Estado policia.
A vitória da seleção poderia ficar restrita às discussões sobre a eficiência do time de Pelé, Tostão, Carlos Alberto e Rivelino. Porém, durante o governo Médici, havia a campanha ufanista do "Pra frente, Brasil", que pretendia divulgar a ideia de um Brasil em pleno desenvolvimento, para a qual contribuíam a construção da Transamazônica, das usinas hidrelétricas e outras obras. A seleção vitoriosa era a personificação desse sonho de "Brasil grande".
Em meio às perseguições aos opositores e à prática da censura, a propaganda oficial apresentava os resultados econômicos da era do "milagre econômico". O êxito na economia e a conquista da Copa foram capitalizados pela ditadura.
Como não podia haver crítica nem existia liberdade de opinião e expressão, alimentou-se o ufanismo. Defender o país e o governo era quase obrigatório, no passo do slogan mais repetido à época: "Brasil: ame ou deixe-o".

Enquanto o Povo Brasileiro cantava a música tema da Seleção Brasileira, e torcia pelas maravilhosas jogadas de Pelé e Cia, os opositores ao regime militar, eram seqüestrados de suas residências, torturados e alguns até mortos, nos porões da ditadura. Tudo isso para que o regime ditatorial, se fizesse presente

falso patriotismo

De quatro em quatro anos os brasileiros compram um horror de produtos verde e amarelo pra torcer por sua seleção masculina de futebol. Todos beijam a bandeira, as colocam em seus carros, janelas, camisas, até nos pés. ate ai td bem mais o fato é que quando acaba a copa com o resultado negativo pro Brasil, muita gente acaba exagerando na “frustração”muitos xingão seu país destroem as decorações com suas cores. E olhe que essas mesmas pessoas há poucos estantes estavam gritando a plenos pulmões “eu, sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor” e muitos outros hinos patriotas.
Antes de termos amor ao futebol nesses anos de copa, temos que ter verdadeiro amor pelo país que vivemos, nos quatro anos seguidos.Pense no Brasil não só como o país do futebol, mas como o país de vasta cultura e que pode evoluir muito mais.

metodos de tortura durante a ditadura 

Cadeira do dragão


Nessa espécie de cadeira elétrica, os presos sentavam pelados numa cadeira revestida de zinco ligada a terminais elétricos. Quando o aparelho era ligado na eletricidade, o zinco transmitia choques a todo o corpo. Muitas vezes, os torturadores enfiavam na cabeça da vítima um balde de metal, onde também eram aplicados choques

Pau-de-arara

É uma das mais antigas formas de tortura usadas no Brasil - já existia nos tempos da escravidão. Com uma barra de ferro atravessada entre os punhos e os joelhos, o preso ficava pelado, amarrado e pendurado a cerca de 20 centímetros do chão. Nessa posição que causa dores atrozes no corpo, o preso sofria com choques, pancadas e queimaduras com cigarros

Choques elétricos

As máquinas usadas nessa tortura eram chamadas de "pimentinha" ou "maricota". Elas geravam choques que aumentavam quando a manivela era girada rapidamente pelo torturador. A descarga elétrica causava queimaduras e convulsões - muitas vezes, seu efeito fazia o preso morder violentamente a própria língua


Espancamentos

Vários tipos de agressões físicas eram combinados às outras formas de tortura. Um dos mais cruéis era o popular "telefone". Com as duas mãos em forma de concha, o torturador dava tapas ao mesmo tempo contra os dois ouvidos do preso. A técnica era tão brutal que podia romper os tímpanos do acusado e provocar surdez permanente

Soro da verdade

O tal soro é o pentotal sódico, uma droga injetável que provoca na vítima um estado de sonolência e reduz as barreiras inibitórias. Sob seu efeito, a pessoa poderia falar coisas que normalmente não contaria - daí o nome "soro da verdade" e seu uso na busca de informações dos presos. Mas seu efeito é pouco confiável e a droga pode até matar

Afogamentos


Os torturadores fechavam as narinas do preso e colocavam uma mangueira ou um tubo de borracha dentro da boca do acusado para obrigá-lo a engolir água. Outro método era mergulhar a cabeça do torturado num balde, tanque ou tambor cheio de água, forçando sua nuca para baixo até o limite do afogamento


Geladeira

Os presos ficavam pelados numa cela baixa e pequena, que os impedia de ficar de pé. Depois, os torturadores alternavam um sistema de refrigeração superfrio e um sistema de aquecimento que produzia calor insuportável, enquanto alto-falantes emitiam sons irritantes. Os presos ficavam na "geladeira" por vários dias, sem água ou comida




A tortura foi indiscriminadamente aplicada no Brasil, indiferente a idade, sexo ou situação moral, física e psicológica em que se encontravam as pessoas suspeitas de atividades subversivas. Não se tratava apenas de produzir, no corpo da vítima, uma dor que a fizesse entrar em conflito com o próprio espírito e pronunciar o discurso que, ao favorecer o desempenho do sistema repressivo, significasse sua sentença condenatória. Justificada pela urgência de se obter informações, a tortura visava imprimir à vítima a destruição moral pela ruptura dos limites emocionais que se assentam sobre relações efetivas de parentesco. Assim, crianças foram sacrificadas diante dos pais, mulheres grávidas tiveram seus filhos abortados, esposas sofreram para incriminar seus maridos.


alunas : 
Monique marques
Mayara aparecida 
Jaqueline solsa 
Maria patricia 
8 B


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